24/11/2011

Encontro com Adolescentes e Jovens para planejar a continuidade da Campanha “Que Cidade Queremos Para Viver?” versão 2012.

No dia 26 de novembro, sábado, de 8h às 17h, na Escola Estadual Costa e Silva, Av. Almirante Barroso – em frente à Assembléia Paraense, acontecerá o Encontro Formativo com 130 adolescentes e jovens, representantes de 13 comunidades/bairros educativas da Região Metropolitana de Belém – RMB, para planejar a 2ª etapa da Campanha: Que Cidade Queremos Para viver? promovida pelo Instituto Universidade Popular – UNIPOP em parceria com várias instituições locais.

O encontro discutirá os desafios que adolescentes e jovens enfrentam diante de dificuldades como: violência (extermínio da juventude negra, pobre e da periferia), ausência de políticas públicas, não acesso aos recursos de lazer na RMB. Dentre outros, esses problemas foram identificados pelos próprios jovens ao longo do processo de formação e acompanhamento da UNIPOP.

Diante disso, adolescentes e jovens da RMB (Barreiro, Benguí, Terra Firme, Guamá, Condor, Tapanã, Cremação, Pedreira, Sacramenta, Telegrafo, Cabanagem, Ilha de Cotijuba e Distrito Industrial) propõe a continuidade da Campanha, onde os mesmos desenvolvem ações de mobilização, articulação e incidência política. Além de fortalecer em cada adolescente e jovem participante, a sua capacidade organizativa e participativa para a proposição de ações coletivas dentro e fora de suas comunidades, assim como de atuação em rede de articulação social e política.

A Campanha tem como objetivo articular e promover um amplo processo de mobilização, participação e desenvolvimento de ações locais (oficinas, caminhadas, palestras, seminários, etc.) em 15 Comunidades Educativas (RMB e municípios de Marabá e Santarém) participantes do Programa Juventude, Participação e Autonomia, contribuindo para o empoderamento da juventude amazônica, fortalecendo e ampliando ações individuais e coletivas pela promoção e garantia de seus direitos.

Serviço:
Data: 26 de novembro (sábado).
Hora: 8h às 17h
Local do encontro: Escola Estadual Costa e Silva, Av. Almirante Barroso, em frente à Assembléia Paraense.
Contato: Instituto Universidade Popular: 3261-4260/3224-9074
Alex Pamplona: 8138-3616/8399-0777 – Selli Rosa: 8399-0770

Meeting with adolescents and young people to plan the continuity of the Campaign "What City We want to live?" Version 2012.

On November 26, Saturday, from 8h to 17h, the State School Costa e Silva, on Almirante Barroso AV. will host the Formation encounter of 130 adolescents and young people, representatives of 13 education communities / neighborhoods in the metropolitan region of Belém – RMB, to plan the 2nd stage of Campaign: What City We want to live? sponsored by the Instituto Universidade Popular – UNIPOP, in partnership with several local institutions.

The meeting will discuss the challenges and difficulties that adolescents and young people face, such as: violence (murder of black and poor youth) absence of public policies, lack of access to leisure facilities in the RMB. Among others, these problems were identified by young people themselves in the process of training and monitoring of UNIPOP.

Therefore, adolescents and youth RMB (Barreiro, Benguí, Terra Firme, Guamá, Condor, Tapanã, Cremação, Pedreira, Sacramenta, Telegrafo, Cabanagem, Ilha de Cotijuba e Distrito Industrial) proposes to continue the campaign, where they develop actions for mobilization, coordination and advocacy. In addition to strengthening every teenager and young participants, their organizational capacity and participatory proposition for collective action within and outside their communities, as well as network performance in social and political articulation.
The campaign aims to articulate and promote a broad process of mobilization, participation and development of local actions (workshops, hiking, lectures, seminars, etc.), in 15 Education Communities (RMB and municipalities of Santarem, and Maraba)

participants of the Program Youth , Participation and Autonomy, contributing to the empowerment of Amazon youth, strengthening and extending individual and collective actions to promote and guarantee their rights.

Service:

Date: November 26 (Saturday).
Time: 8h to 17h
Place of meeting: State School Costa e Silva, Almirante Barroso, in front of the Assembleia Paraense.
Contact: Instituto Universidade Popular - UNIPOP: 3261-4260/3224-9074
Alex Pamplona: 8138-3616/8399-0777 - selli Rosa: 8399-0770

04/11/2011

Ato interreligioso contra o Extermínio da Juventude

Um ato inter-religioso contra o Extermínio da Juventude e a favor da cultura de paz será realizado dia 06 de novembro, na praça Batista Campos, em Belém (PA). Será uma celebração com a presença de diversas filosofias religiosas que compõe o Comitê Inter-religioso, com a participação da juventude organizada e de entidades parceiras, um momento para honrar a memória dos adolescentes e jovens, em sua maioria negros, assassinados no Pará e no Brasil. Espetáculos de teatro, dança e depoimento de vítimas e parentes de vítimas estão na programação.
A coordenação do evento informa que também será um momento de denúncia e de fortalecimento da organização e mobilização contra as diversas formas de violência que atinge a juventude brasileira.
O Comitê destaca um aumento exponencial de jovens negros assassinatos no país. Esses dados podem ser evidenciados no Mapa da Violência de 2011 (www.mapadaviolencia.org.br). Segundo o Mapa, o número de vítimas brancas caiu de 18.852 para 14.650, o que representa uma significativa diferença negativa, da ordem de 22,3%; já entre os negros, o número de vítimas de homicídio aumentou de 26.915 para 32.349, o que equivale a um crescimento de 20,2%. Este mesmo estudo calcula o índice de vitimização negra, que significa qual é a probabilidade (maior, igual ou menor) de vitimização de negros em homicídios no Brasil. Este índice está em amplo crescimento: 2002, morreram proporcionalmente 45% mais negros que brancos em casos de homicídio; 2005, este índice pulou para 80,7% e, finalmente, em 2008, a taxa subiu para impressionantes 111,2%. Estes dados são fruto de um aumento vertiginoso da taxa geral de homicídios em estados com forte presença de população negra. Os estados em que mais se matam negros no Brasil são, pela ordem, Pernambuco, Alagoas, Espírito Santo, Distrito Federal e Rio de Janeiro.
No Pará: Dados da Ouvidoria do Sistema de Segurança Pública do Estado do Pará revelam que, de janeiro de 2008 a setembro de 2011, 52 adolescentes foram mortos pela polícia e que, no mesmo período, foram mortos 72 jovens, com idades entre 18 a 24 anos, também pela polícia do estado do Pará. Muitos inquéritos qualificam a morte como auto de resistência seguido de morte ou simplesmente resistência e não como homicídio, transformando a vítima em autor de um delito, direcionando ideologicamente estes inquéritos para arquivamento, situação ideal para a impunidade e o fortalecimento de milícias formadas por polícias e o de policiais despreparados, truculentos e violadores de direitos humanos, infelizmente ainda presentes dentro das instituições das polícias, conspirando contra o bom trabalho de profissionais de segurança pública comprometidos com a afirmação universal dos direitos humanos.
Sobre o Comitê: O Comitê Interreligioso do Pará é formado por afro-religiosos, daimistas, wiccas, hare-krishnas, cristãos, esotéricos, espíritas, ciganos, atuante contra a intolerância religiosa e na promoção da cultura da paz com justiça social.
Apoio: Rede Ecumênica da Juventude, Conselho Amazônico de Igrejas Cristãs, UNIPOP – Universidade Popular
 Fonte: Comitê Inter-religioso (http://comiter.wordpress.com/)

01/11/2011

Atividades mobilizam jovens de Belém


Emerson Souza e Lidia Santos

Com a perspectiva de abrir uma nova frente de trabalho e fortalecer a juventude como um sujeito coletivo importante na Região Metropolitana de Belém, a FASE Amazônia realiza desde setembro o projeto Juventude na luta pelo direito à cidade e pela justiça climática. O projeto que tem ações articuladas em unidades regionais da FASE Pernambuco (Recife), Amazônia (Belém) e Rio de Janeiro (Baixada Fluminense e capital) e seu objetivo geral é sensibilizar jovens para a importância da justiça climática contra os efeitos do aquecimento global nas cidades. Com isso, visando ampliar os direitos dos jovens e a participação deles na definição de políticas públicas socioambientais inclusivas.

Em Belém, o projeto tem duas frentes de trabalho. A primeira diz respeito à potencialização do processo preparatório à 2ª Conferencia Nacional de Juventude. A conferência terá o tema “Conquistar direitos, desenvolver o Brasil” e será realizada em dezembro. A segunda frente de trabalho é a realização do curso de extensão Juventude e Participação Popular, com jovens do bairro Terra Firme, em Belém.

Para animar e contribuir com a organização da juventude da Região Metropolitana de Belém para a 2ª CNJ, a FASE, em parceria com a ONG UNIPOP – Universidade Popular e o Programa Universidade Popular e Direitos Humanos da Universidade Federal do Pará (PUPDH), se engajou na mobilização de 130 jovens para a Conferência da Região Metropolitana de Belém que foi realizada em 17 de setembro e elegeu 10 delegados para a Conferência Estadual. Estivemos também na organização de uma conferência livre com o tema “Que cidade queremos pra viver – juventude e o direito à cidade”, realizada em 24 de setembro. Nela, houve debates e elaboração de propostas nas áreas de transporte, meio ambiente, participação popular, ecumenismo, segurança e direito à cidade, com participação de 135 jovens.

No bairro da Terra Firme, em Belém, a FASE em parceria com a UNIPOP, o PUPDH e a Escola Brigadeiro Fontenele está realizando desde o dia 17 de setembro o curso de extensão “Juventude e participação popular” com carga horária de 36 horas. O objetivo é proporcionar um espaço de diálogo e interação entre os participantes para possibilitar uma troca de saberes - acadêmico e popular -, ampliar processos de organização e de participação popular dos jovens; fortalecer entre os jovens a cultura de direitos e seu papel de agentes capazes de influenciar no desenvolvimento de cidades mais inclusivas e sustentáveis.

Fonte: http://www.fase.org.br/