28/10/2010

O que cada estado da região norte traz de expectativa para o encontro?


1) Linagina Silva, do estado do Acre: "Eu vim contribuir nesse processo do plano decenal, trazendo a nossa peculiaridade do nosso estado e integrar com este plano e levar o Máximo de informações para implementação de leis para crianças e adolescentes do meu Estado. Conselho Tutelar".





2) Socorro Santos, do estado de Roraima: "Nós viemos para cá, para nos fortalecer. Como o estado está distante do pólo industrial, então a nossa expectativa é fortalecer o plano decenal, principalmente para fazer com que a criança e adolescente participe para que eles tenham voz e vez".


3) Deyvid, do estado do Acre: "A expectativa é positiva. É aprofundar mais informações sobre os direitos das crianças e adolescentes, porque no meu estado muitas vezes, não é obedecida estas leis e levar para o Acre e prover um sistema de garantia de direitos para a região norte. Eu sou representante dos direitos e todo evento que eu participo eu levo o máximo de informação possível".



4) Maicon, do estado de Rondônia: "A minha expectativa é formular uma lei que ajude os adolescentes e as crianças que muitas vezes não tem vez nem voz. O objetivo de formar o plano decenal é garantir os direitos humanos de crianças e adolescentes que muitas vezes não são respeitados, finalmente é um encontro que os jovens venham a discutir sobre esse assunto".


5) Monica, do estado de Tocantins: "A primeira expectativa é aos longos dos 20 anos, não existiam leis que vinham proteger crianças e adolescentes do mundo que estamos vivendo e esse debate é para que as lei sejam aprimoradas. Essa é uma construção coletiva para que as lei sejam respeitadas, porque os estados da região norte são descriminados".




6) Rodrigo, do estado do Amazonas: "A expectativa é grande para eu levar muitas informações para o amadurecimento das pessoas saberem que elas têm direitos e que o amazonas tem uma contribuição importante com esse evento. Queremos que os jovens venham conhecer os seus direitos".



7) Odirlei, do estado do Amazonas: "São as melhores possíveis, os encontros são muitos importantes neste momento nós estamos contribuindo com todos os estados da região norte".




8) Graciele, do estado de Roraima: "Somos do conselho vira jovem e já trabalhamos com esse tema com os jovens, com o protagonismo juvenil para mostrar para eles que nós queremos é trazer o conhecimentos e dividir com todos".

Região Norte realiza último seminário sobre política nacional DCA


O último Seminário Regional promovido este ano pelo Fórum Nacional DCA acontecerá na região Norte, em Belém (PA), 27 a 29 de outubro, reunindo cerca de 210 representantes dos Fóruns DCAs Estaduais do Amazonas, Acre, Amapá, Rondônia, Roraima, Pará e Tocantins.

O sociólogo Rudá Ricci (Observatório Internacional da Democracia Participativa) fará uma análise de conjuntura sobre a defesa dos direitos da criança e do adolescente. Wanderlino Nogueira (ANCED-CDI) conduzirá uma mesa sobre a Política Nacional de Promoção, Proteção e Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente. E Vitor Alencar (CEDECA-DF) abordará “O socioeducativo em questão: dilemas e tensões na garantia do acesso à Justiça como direito”, tema proposto pela região.

Vídeo de Bolso: Lixo, de quem é a culpa?




Vídeo produzido durante a oficina de vídeo de bolso do curso de comunicação popular da ONG Unipop em parceria com o vamo Que Vamo. Debate sobre a problemática do lixo e seus verdadeiros culpados.

Um Celular na mão e muitas idéias na cabeça

Jovens de Belém participaram durante os meses de setembro e Outubro, de uma oficina para produção de vídeos de bolso, produzidos com telefones celulares e máquinas fotográficas. A oficina fez parte do curso de comunicação popular, promovido pela ONG Unipop e teve como parceiro o Núcleo de produção Vamo Que Vamo, que já domina essa prática na região.
Durante a oficina foram desenvolvidas habilidades tecnológicas para a produção de conteúdo multimídia a partir da apropriação artística e pedagógica de telefones celulares. A oficina permitiu ainda que os jovens identificassem formas de relacionar esses vídeos a conteúdos e processos educativos, como a construção de blogs e difusão através das redes sociais.

Os resultados da oficina foram a produção de três vídeos com a temática da educação: educação urbana, lixo de quem é a culpa? - Evasão Escolar: Escola da vida e a vida na escola – Educação no Brasil: Qual a sua opinião?

“Nosso objetivo é estimular estes jovens a aproveitar todo o interesse e habilidade, próprios da juventude, com as novas tecnologias, além das experiências sociais e culturais para produzir seus próprios vídeos retratando a sociedade com o seu olhar”. Destacou Harrison Lopes, facilitador da oficina.




Jovens da Ilha de Cotijuba produzem Vídeo de Bolso

Durante os Meses de Junho e Agosto jovens da Ilha de Cotijuba, distrito de Belém, participaram de uma oficina de produção de Vídeo de Bolso (técnica utilizando celulares, máquinas fotográficas e similares). A oficina fez parte do projeto Juventude, Participação e Autonomia (JPA) do Instituto Universidade popular-UNIPOP em parceria com o Núcleo de Produção Vamo Que Vamo.
Com os olhos e a mente voltados para a produção audiovisual, os alunos desenvolvem de maneira prazerosa suas habilidades com a leitura, a escrita e a capacidade de compreensão de diversas linguagens. Estas condições permitem que comunidades com pouco acesso a instrumentos de produção cultural possam se auto-representar e manifestar sua leitura da realidade através do vídeo.
"Para isso aproveitamos o desenvolvimento das tecnologias de telefonia móvel, a popularização e o barateamento dos aparelhos celulares com câmeras para facilitar o acesso aos recursos técnicos necessários para a produção audiovisual. Logo no primeiro contato a decisão pelo uso dos celulares se mostrou, pedagogicamente, mais do que acertada, pois, mesmo sendo moradores de comunidade carente, os jovens participantes já demonstravam familiaridade com o equipamento. Isso potencializou as características peculiares das câmeras dos celulares, que são de fácil manipulação e difusão dos resultados finais". Disse Harrison Lopes, Instrutor da Oficina.
As aulas aconteceram durante três sábados. Os alunos aprenderam técnicas de roteiro, produção, gravação e edição. A turma foi dividida em Três grupos, cada grupo escolheu um tema sobre a sua indentidade cultural para ser trabalhado. Os temas foram:

POLUIÇÃO NA ILHA: "Nos finais de semana recebemos bastantes turistas, porem, não são apenas os turistas que contribuem com a poluição nas praias e em toda a ilha, os moradores também tem a sua parcela de culpa nessa situação. Diante disso queremos realizar um vídeo que denuncie o problema e sensibilize a população sobre a importância de manter a nossa ilha preservada". Diz Lílian Farias, aluna da Oficina.

COTIJUBA, ILHA PARADISIACA, FICÇÃO OU REALIDADE?: "O vídeo mostra a aventura de três turistas, que vem para Cotijuba cheios de sonhos com um jardim do “Hedem”, mas se deparam com uma realidade nada agradável ao explorarem pontos estratégicos da ilha. Queremos com esse vídeo alertar aos moradores da ilha, de forma lúdca, ficcional, principalmente, sobre a importância de manter a ilha limpa e preservada para não perdermos o nosso principal "ganha pão", o turismo. Disse Tatyara Barbosa, aluna da Oficina.

EDUCAÇÃO, AS DIFICULDADES DO ENSINO PUBLICO NA ILHA DE COTIJUBA: "Sabemos que sem a educação não podemos conquistar uma boa profissão, por esse motivo queremos usar, através de um vídeo, o nosso direito de protestar e reivindicar melhorias em um direito básico pra gente, a educação". Ressalta a aluna da oficina,Tamara Cardoso.