19/10/2012

Seminário Educação Popular como instrumento de luta e resistência na Amazônia



Um dos principais problemas que dificulta o desenvolvimento social do Brasil é a situação em que a educação se encontra. Mais do que discutir o acesso dos brasileiros ao sistema educacional, é preciso combater a evasão e priorizar uma nova política educacional, caracterizada pelo diálogo com novos métodos pedagógicos marcados pela inclusão e pela afirmação das identidades dos povos. Por defender essa concepção, o Instituto Universidade Popular (UNIPOP) realizará, no próximo dia 25 de outubro, no Hotel Beira Rio, em Belém, o Seminário Educação Popular como instrumento de luta e resistência na Amazônia.

O evento faz parte da programação dos 25 anos da entidade e pretende aprofundar as reflexões sobre uma prática que existe desde a sua fundação. Para Aldalice Otterloo, coordenadora da UNIPOP, debater esse tema é estratégico para a Amazônia, principalmente no atual contexto de criminalização dos movimentos sociais e forte violação dos direitos humanos, sobretudo no campo e nas periferias das grandes cidades.
Diante desta realidade, é comum hoje em dia encontrar questionamentos sobre a efetividade da educação popular. Essa prática pedagógica ainda tem lugar? Qual o seu sentido e importância no aprendizado do trabalho em rede, para fortalecer um movimento de resistência na Amazônia e contribuir para formação de novos sujeitos: homens e mulheres, com habilidades para construir uma sociedade justa, sustentável e solidária?

Segundo Aldalice, a Educação Popular é, antes de tudo, um processo no qual a essencialidade está nos grupos sociais que consegue envolver, compreendidos como agentes desse processo. Dessa forma, o conhecimento não é transmitido por verdades absolutas e pelos discursos proferidos. O fundamental é a vivência sentida pelos participantes. “Após analisar esse contexto, compreendemos a necessidade de mudar as nossas estratégias e, por isso, adotamos a Educação Popular como a nossa principal ferramenta para a transformação social”, afirma.

O Seminário pretende reunir diferentes atores (educadores, estudantes, organizações populares, ONGs, entre outros) para refletir coletivamente sobre a concepção e prática da educação popular. A programação contará com duas mesas redondas que discutirão o papel da educação popular na transformação da sociedade e os caminhos trilhados pela UNIPOP na realização histórica desta prática.



Serviço





Seminário Educação Popular como instrumento de luta e resistência na Amazônia

Dia: 25/10/2012

Hora: de 8 às 18h.

Local: Hotel Beira Rio – Av. Bernardo Sayão, 4804. Próximo à Universidade Federal do Pará.

Investimento: 10 reais.

Inscrições: Sede da Unipop – Av. Senador Lemos, 577. Entre Dom Romualdo de Seixas e Dom Pedro I.

Contatos: (91) 3224.9074






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