26/11/2012

Juventude é tema de audiência na Assembleia Legislativa

Organizações sociais, lideranças comunitárias e juvenis apresentarão, nesta terça-feira (27), na Assembleia Legislativa do Pará (ALEPA), os resultados de uma enquete realizada com mais de 1.500 jovens de Belém, Ananindeua, Santarém e Marabá, sobre os principais problemas enfrentados pela população paraense. A audiência foi requerida pela Deputada Bernadete Tem Caten (PT), a pedido do Instituto Universidade Popular (Unipop).


A enquete é uma iniciativa do Programa Juventude Participação e Autonomia (JPA), da Unipop, e faz parte da campanha “Que Cidade Queremos para Viver”, desenvolvida ao longo de 2012 nos quatro municípios. Nesse período, os jovens foram incentivados a refletir criticamente sobre as dificuldades encontradas na construção de uma cidade mais sustentável e humana.

Para Selli Rosa, coordenadora do JPA, a audiência será importante para cobrar dos parlamentares e das autoridades a efetivação de Políticas Públicas voltadas à juventude. “Durante a campanha, desenvolvemos ações que visavam o empoderamento dos jovens, por meio do fortalecimento das ações individuais e coletivas, com o objetivo de fortalecer a luta pelos direitos deles. Agora chegou o momento de abrir diálogos com Poder Público, para que eles (os jovens) possam ser protagonistas no processo de elaboração das Políticas Públicas”, afirma.

A Audiência “Olhares da Juventude sobre o Direito à Cidade” terá início às 14h, no Auditório João Batista da ALEPA, que fica na Rua Aveira, 130, em frente à Praça Dom Pedro II.

Informações:
Unipop
3224-9074 / 3261-4260 / 8399-0770 / 8221-8000

26/10/2012

Educação Pública no Pará é tema de Seminário

As mudanças de paradigma deste século já não nos permitem ver a educação só como direito social de cidadania e dever do Estado, nem apenas como produtora de capital humano voltado às necessidades do mercado. A educação transcende os marcos da política econômica e tem papel estratégico para a garantia dos direitos humanos econômicos, sociais, culturais e ambientais na nossa sociedade. Por isso, o Instituto Universidade Popular realizará, em Belém, Marabá e Santarém, um Ciclo de Seminários sobre a participação e o controle da política educacional no Pará.


O evento, fruto da parceria entre UNIPOP e Fundação Carlos Chagas, organização que atua há mais de 40 anos na área educacional, pretende divulgar os resultados da pesquisa desenvolvida pela UNIPOP, por meio do Projeto Ampliando Capacidades Técnicas e Políticas para a Incidência na Política Educacional no Estado do Pará.

A pesquisa realizou um mapeamento sobre a situação educacional do estado, em especial Belém, Marabá e Santarém. O estudo foi desenvolvido no importante contexto de aprovação, na Câmara dos Deputados, da destinação de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para a educação. O montante faz parte do Plano Nacional de Educação (PNE-2011/2020).

A proposta é uma reivindicação histórica dos movimentos sociais e abre uma oportunidade única para o desenvolvimento social do Brasil, que apesar de ser a sexta economia do mundo, ostenta a 84ª posição em relação ao Índice de desenvolvimento Humano, segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU). De acordo com Regina Damasceno, da Unipop, o PNE, se concretizado de forma transparente e participativa, será um marco na melhoria da educação brasileira.

“Esse índice da Onu é significativo, mas não detalha os problemas que vivenciamos no país. A maioria das dificuldades, por exemplo, são concentradas nas regiões Norte e Nordeste, que sofrem com problemas graves como a precariedade da infraestrutura e da má qualificação e valorização dos profissionais da educação. Assim, os seminários assumem maior importância, porque cumprem o papel de articular as entidades representantes da sociedade civil para participar, diretamente, da construção de um novo cenário na educação paraense e brasileira”, afirma.

O Ciclo de Seminários pretende realizar debates sobre a aplicação e viabilidade do Plano Nacional de Educação, bem como estimular discussões sobre a política educacional no Pará, considerando todos os níveis e modalidades de ensino, como a educação básica, de jovens e adultos, o ensino profissionalizante, a educação no campo e o financiamento. Para isso, contará com a participação de renomados pesquisadores da área, representantes do Poder Público e da sociedade civil organizada.

A organização do evento pretende, após os seminários, estimular a criação de uma rede de organizações sociais para incidir no controle social da política educacional e na construção de um novo paradigma nos rumos da educação pública no Pará e no Brasil, além de fortalecer os espaços de resistência já existentes como a campanha Nacional pelo direito à educação.


Serviço

1° Ciclo de Seminários: Participação e Controle da Política Educacional no Estado do Pará


Marabá:

Data: 1° de Novembro de 2012.

Hora: de 8h as 14h.

Local: Auditório do Campus da Universidade Federal do Pará


Santarém:

Data: 06 de novembro de 2012.

Hora: de 8h as 14h.

Local: Auditório do Instituto Esperança de Ensino Superior

Belém:

Data: 13 de novembro de 2012.

Hora: de 8h as 18h.

Local: Auditório do Hotel Beira Rio


Mais informações:
Contatos: (91) 8016-8888/ (91)3224-9074.

www.unipop.org.br

www.facebook.com/universidadepopular



23/10/2012

9º MUTIRÃO DE GRAFFITI - Edição Ver-O-Risco


Adolescente e jovens de Belém, venham participar do 9º MUTIRÃO DE GRAFFITI - Edição Ver-O-Risco, com várias atrações e atividades.

19/10/2012

Redução da Maioridade Penal: Por que dizer não?
Adolescentes e Jovens participantes do Programa: Juventude, Participação e Autonomia, debatendo o tema.
Dos telejornais aos diários impressos, os brasileiros recebem uma gama de informações, muitas vezes sensacionalistas, que constroem falsas realidades. No jogo pautado pela lógica do espetáculo, muitas são as vítimas deste tipo de cobertura jornalística.
Adolescentes e jovens, vítimas da omissão do Estado, eles aparecem diariamente nas manchetes como se fossem a grande causa da violência urbana. A cada novo ato cometido, um bombardeio de julgamentos equivocados é proferido pelas telas da TV, dando munição aos políticos defensores da proposta de redução da maioridade penal e ajudando a formar opiniões como as da estudante universitária Alessandra Farias, de 20 anos.

“Eu sou a favor (da redução), porque hoje em dia as pessoas começam muito cedo a cometer crimes. Se elas têm idade suficiente para cometer tais crimes, também devem ter idade para pagar por eles”. O posicionamento da Alessandra faz eco com o pensamento de parte da sociedade que responsabiliza os adolescentes pelas mazelas sociais existentes.

Sem esporte, lazer, cultura, saúde e educação de qualidade, é quase impossível apresentar à juventude, sempre dotada de sonhos e desejos, alternativas ao mundo da criminalidade. Diante da incapacidade do poder público de responder aos problemas da sociedade, vimos nos últimos 30 anos um aumento real de 124% da violência, que cresceu 4 vezes mais do que a população. Nesse período, o índice de homicídios subiu de 11,7 para 26,2 a cada 100 mil habitantes, segundo o Mapa da Violência de 2012. Os números superam, inclusive, os de países que enfrentam disputas territoriais ou até mesmo guerras civis.

Curiosamente, a juventude pobre e negra é a mais penalizada. Este quadro demonstra que reduzir a maioridade penal está longe de ser uma solução consequente para esses problemas. “Qualquer pessoa que pense o Brasil sob a perspectiva de uma sociedade de homens e mulheres livres será contra a redução da maioridade penal. Na contra mão do encarceramento precoce devemos ter a luta pela garantia de educação de qualidade, lazer, acesso à cultura e direito à convivência familiar e comunitária saudável”, afirmou o assistente social, especialista em políticas públicas, David Vieira.

Por apostar na justiça social, o povo brasileiro deve combater os problemas nas suas raízes. Lutar pela implementação de políticas públicas e pela efetivação das medidas presentes no Estatuto da Criança e do Adolescente podem ser um bom caminho para a construção do Brasil novo, justo e igualitário!

Por
Diego Teófilo -  Educador do Instituto Universidade Popular
Bruno Vito e Jairo Amaral – Participantes do Programa: Juventude, Participação e Autonomia e RENAJOC (PA).
Breno Mendes – Assessor de Comunicação da UNIPOP

Seminário Educação Popular como instrumento de luta e resistência na Amazônia



Um dos principais problemas que dificulta o desenvolvimento social do Brasil é a situação em que a educação se encontra. Mais do que discutir o acesso dos brasileiros ao sistema educacional, é preciso combater a evasão e priorizar uma nova política educacional, caracterizada pelo diálogo com novos métodos pedagógicos marcados pela inclusão e pela afirmação das identidades dos povos. Por defender essa concepção, o Instituto Universidade Popular (UNIPOP) realizará, no próximo dia 25 de outubro, no Hotel Beira Rio, em Belém, o Seminário Educação Popular como instrumento de luta e resistência na Amazônia.

O evento faz parte da programação dos 25 anos da entidade e pretende aprofundar as reflexões sobre uma prática que existe desde a sua fundação. Para Aldalice Otterloo, coordenadora da UNIPOP, debater esse tema é estratégico para a Amazônia, principalmente no atual contexto de criminalização dos movimentos sociais e forte violação dos direitos humanos, sobretudo no campo e nas periferias das grandes cidades.
Diante desta realidade, é comum hoje em dia encontrar questionamentos sobre a efetividade da educação popular. Essa prática pedagógica ainda tem lugar? Qual o seu sentido e importância no aprendizado do trabalho em rede, para fortalecer um movimento de resistência na Amazônia e contribuir para formação de novos sujeitos: homens e mulheres, com habilidades para construir uma sociedade justa, sustentável e solidária?

Segundo Aldalice, a Educação Popular é, antes de tudo, um processo no qual a essencialidade está nos grupos sociais que consegue envolver, compreendidos como agentes desse processo. Dessa forma, o conhecimento não é transmitido por verdades absolutas e pelos discursos proferidos. O fundamental é a vivência sentida pelos participantes. “Após analisar esse contexto, compreendemos a necessidade de mudar as nossas estratégias e, por isso, adotamos a Educação Popular como a nossa principal ferramenta para a transformação social”, afirma.

O Seminário pretende reunir diferentes atores (educadores, estudantes, organizações populares, ONGs, entre outros) para refletir coletivamente sobre a concepção e prática da educação popular. A programação contará com duas mesas redondas que discutirão o papel da educação popular na transformação da sociedade e os caminhos trilhados pela UNIPOP na realização histórica desta prática.



Serviço





Seminário Educação Popular como instrumento de luta e resistência na Amazônia

Dia: 25/10/2012

Hora: de 8 às 18h.

Local: Hotel Beira Rio – Av. Bernardo Sayão, 4804. Próximo à Universidade Federal do Pará.

Investimento: 10 reais.

Inscrições: Sede da Unipop – Av. Senador Lemos, 577. Entre Dom Romualdo de Seixas e Dom Pedro I.

Contatos: (91) 3224.9074






14/08/2012

#JPAPresente!


#JPAPresente!
Passado o mês de julho estamos retornando com as atividades do Programa: Juventude, Participação e Autonomia – JPA. Temos grandes desafios para o segundo semestre, principalmente em relação à defesa dos direitos e da vida da juventude, acreditando que a juventude é construtora principal de sua história e que os/as jovens estão vivendo um momento importante na sociedade, continuaremos com as nossas atividades com toda a força.